Me deito, sento, tiro fotos na praça do cruzeiro, me distraio.
Silencio o canto ao fim de tarde que se derrama manso.
Ligo o computador, notícias repetidas.
Tento ler algo, eu só quero que você chegue.
Ligo o carro, troco o cd, acelero.
Incontáveis momentos que se apagarão quando você chegar.
Para trás, nada fica.
Tudo é silêncio, pausa, quando você chega.
O fim de tarde ganha tom violeta, sua presença bagunça o ambiente.
E os móveis da casa mudam de lugar, o relógio para marcando dezesseis horas e vinte e dois minutos.
O vento aparece, janelas batem, vem a chuva.
Sua presença me subverte.
E os móveis da casa mudam de lugar, o relógio para marcando dezesseis horas e vinte e dois minutos.
O vento aparece, janelas batem, vem a chuva.
Sua presença me subverte.
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