deflagaram marés cheias e
enchem a lua de domingo.
Iluminam o salão do baile,
o estádio e o piso de madeira na madrugada.
No sertão, floresce o mandacaru.
No cerrado, as flores das trilhas.
Esquentam a cachoeira,
derrubam a estrela que vier.
Escrevem o samba,
avermelham os fins de tarde no outono.
Brota os rios planalto abaixo e espalham as gotas da chuva sob a seca.
Seus olhos são um pouco de tudo isso: flores, chuva e cachoeira.
Deflagram, rompem, enchem e fazem florir o que ousa cruzar o caminho.
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