pouco, quase nada se sabe.
Quem sabe se cala, quem cala não sente o quanto se sofre por lá.
Crianças, ah as crianças em escolas de reboco, sem losa e sem cadeira para sentar.
É, é assim por lá.
Pássaros? Tem sim por aqueles lados. Pássaros grandes e negros. Atraídos pelo esgoto a céu aberto e pelo ar de abandono e rastro de morte daquelas bandas.
Urubús, revoadas de urubús fazem da paisagem algo mais insólito ainda.
Povo pobre, abandonado.
Povo bravo, que mesmo com todo esquecimento ainda sorri e busca a vida.
Com graça sorrindo, porque de choro basta. Cantando, porque de silêncio deu.
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