O sol que agora cisma em se avermelhar e por detrás do morro cochilar é aquele que, ontem, brigou com as nuvens quando elas se escureceram e resolveram chorar.
Cá embaixo foi água que só, lá em cima só pranto.
Não entendeu o sol os motivos que levaram as nuvens às lágrimas.
Não entederam as nuvens o que levou a sol a não ampará-las.
Agora aqui, o que vemos é o sol indo vermelhão e o admiramos.
Como ontem louvamos as águas que caíram de lá.
Assim, soubéssemos ser de lágrimas a chuva e o vermelho arrependimento, prestaríamos mais atenção nos dois?
Não sei, coisa estranha isso, pois são poucos os que se comovem com o barulho da chuva e com a retirada do sol.
Esses muitos, tenho certeza que não acreditam ser tanto um quanto outro, frutos de um mal entendido de amor.
Já esses poucos o fazem mesmo sem saber disso, porque tem um pouco mais de sensibilidade que o Sol e um tanto de carência de nuvens.
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