quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Paloma

Vem, como vento da primavera, chegando.
Sinto já seus olhos benevolentes desvelando meus mistérios, protegendo minha fraquezas, cutucando meu sorriso e apertando pregos meio que soltos das minhas pontes de madeira.
Menina doce.
Cabelo lindo, cachos sobre cachos, negros e desarrumados harmonicamente.
Sua fala solta adormece os ouvidos meus.
Gosto de ouvir você falar.
Do seu canto.
Palomita é canção que desperta, que desamarra os nós, quebra os cadeados, correntes... torrentes de amor fraterno.
A Pá é minha irmã, meu amor, meu tesouro.

Um comentário:

tatiana reis disse...

me lembrou Paloma Negra. Já escutou?

"Pero mis ojos se mueren sin mirar tus ojos.Y mi cariño con la aurora te vuelve a esperar"

me arrepia todo carinho.