Ele de mulher se vestiu. No dia em que para puta que o pariu tudo mandou.
Cansou da vida de homem.
De mijar em pé e depois ter que sacolejar.
Quis sentir a dor do parto.
Teve pedra no rim já, mas no hospital explicaram para ele que a do parto era pior.
Sentiu culpa pela dor que causou a sua querida mãe.
Decidiu, sem ideais feministas solidamente formados, ficar grávida.
Mudou primeiro o gênero do nome, por isso usei o "grávida". Não escrevo sem autorização e homem por mulher troco não, a menos que queiram. Ele quis.
Quis proteger o filho como uma mãe.
Buscou chorar e ser mais emotivo.
Procurou pelas gavetas o sexto sentido que falam todas ter.
Conseguiu engravidar de Fabrício, um importatne empresário de uma cidade desimportante.
Chorou de verdade quando o safado não quis assumir a paternidade.
Mas, se recompôs e seguiu.
Foi a igreja e saiu de novo aos prantos quando o Padre, no sermão, falou que o seu vestido era indecente.
Decida, foi ao confessionário e recitou contos eróticos ao cretino.
Ele hipocritamente foi ao êxtase, ela guardou o material e no rádio disse que seu filho era do Padre. Conseguiu o DNA. O Padre correu da cidade e nunca mais voltou. Missa de domingo, só pela Globo agora.
A cidade desimportante, se virou do avesso. Queriam fogueira para a bruxa indecente.
Para completar, fugiu com o dono do catório, casado com uma carola medíocre.
Foi o cão chupando manga de quatro na cidade.
Hoje é uma senhora já, amou a troca.
Homem, nunca mais. Só os seduzidos.
E foram muitos.
Um comentário:
Que lindo, que inveja!!
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