sinto uma areia quente que roça meus pés, num vai e vem ritimado,
um arzinho frio me percorre a espinha, acaricindo minhas costas nua...
Na escuridão que não me permite ver, apenas sentir
a luz da lua de jaboticaba ofusca os meus olhos, só ela posso ver... preta, grande, pidona
Ouço na distância um gemido contido, que me vem como brisa.
Nesse planeta em que caí sem saber como,
não existe o tempo,
a pressa,
a prisão,
isso tudo é coisa mundana, dos que se dizem humanos...
Aqui neste planeta o que vale é o sentir,
e só fechar os olhos e se jogar sem medo ou pudor
o espaço te segura, carrega seu corpo leve por entre as nuvens...
Há cheiro de frutas, pão de ló, margaridas, rosas azuis e gasolina...
Huum, huum, huum... esse é o idioma utilizado (até que é fácil de se aprender)
Tem um gosto, um sabor delícioso, colorido
que nem Toblerone alcança.
Bom terraqueos, inté mais ver...
Sampa, junho friorento.
Paloma Gomes
Um comentário:
tava locona hein Ratinha!
Me empresta seu colírio alucinógeno?
Sai desse São Paulo e cai no cerrado ou!
Bjo irmã querida
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