Depois talvez viesse flores.
Na sequência: por do sol, lua, amanhecer, rio, lençóis, água todas elas, principalmente a dos olhos.
Todas as cores.
A palavra saudade. O sorriso.
Beijo.
Abraço, ternura, distância, longe, coração, peito, respiração.
Trechos de música, cartas. Coração eu já falei.
Cama? Calma. Ah, pode ser que sim.
Rede até mais que cama.
Lua cheia mais que lua.
Céu tanto quanto mar? Mar é mais.
Deus é mais? Depende, mais que o que? Sei lá! Mais que amar? Não sei. Deus é amor? Poder ser também isso.
Amor é divino e maravilho? Aí sim!
Amor é divino e maravilho? Aí sim!
Amar é o que extrapola o demasiadamente humano e se eleva até a estratosfera.
É o que retira o ar, o que se leva ao mar de pétalas e que se deixa soltar pelas ondas. Ondas tanto do cabelo de quem se ama, quanto do mar.
De novo o mar! Não disse?
Amar.
Amar.
Tente escrever um poema de amor e não coloque alguma dessas que a pesquisa revelou.
Pode ficar incompleto, hein?
Quem joga flores ao mar escreve poema mais lindo que qualquer escritor.
De novo o mar.
Pescador não precisa de 23 linhas, como precisei aqui, para falar sobre o amor. Simplesmente joga e deixa que a onda faz o resto.
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