Mônica é do plano
Fernando de Brazlândia
Seus caminhos fizeram
t
t
e
s
o
u
r
i
n
h
a
na estrutural
Numa tarde de c
h
u
v
a
lado a lado na zebrinha
moto parcelada dele deu pau
Trocaram watzaps
combinaram de ver o por do sol na praça do cruzeiro
Mônica chegou tarde
Fernando não sabia o que fazer além de tirar fotos
o sol, no monumental, se foi
restou rodoviária do plano e um dissabor meio ponte Costa e Silva para ele
para ela, um pouco da coloração psicodélica de um fim de tarde na primavera
Combinaram novamente de se encontrar
parque olhos d'agua
caminharam e cruzaram a ponte do rio verde
entrequadras
se entrelaçaram
beijo com sabor de flor do cerrado e beleza de pé de pequi
perderam o eixo
esqueceram as setecentas e se perderam nas novecentas
tiraram fotos na igrejinha
e se amaram na concha acústica
terminaram em plena seca, quando floriram os ipês
voltaram junto com os flamboyants e viram a primeira chuva da janela.
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