Na noite de quase lua os meus versos se soltam.
Escrevo romances, dito rimas pobres e de classe média.
Enfeito seu pescoço com alegorias e
pedrinhas coloridas.
No meu pé, a vontade de sair por aí em busca do coração que deixei no seu armário.
A poeira que desperto do chão ao percorrer calçadas cobertas por folhas de ipês, vai em busca do céu e se perde no caminho.
Se sou poeira em busca do meu coração, quero chuva.
Se chuva me faço, me quero semente.
Se semente me viro, deito em seu roçado e lá adormeço até brotar.
2 comentários:
Lindo,meu tucaninho colorido!Inspirado,hein?
beijo,beijo!
Que lindo...
Isso!!
Tem que tirar o coração do armário, meter a cara!!
Gostei muito,
bEIJOS.
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